20/01/2025 às 20:05:39

Como surgiram os planos funerários?



Nos dias atuais, a demanda por planos funerários tem crescido consideravelmente. Muitas pessoas buscam a tranquilidade de um funeral planejado, evitando o impacto financeiro e emocional no momento da perda.

Este tipo de serviço, que oferece cobertura para os custos do funeral, tornou-se uma alternativa prática para quem deseja garantir uma despedida digna e sem sobrecargas financeiras e emocionais.

Mas, como surgiram os planos funerários? Vamos entender um pouco mais sobre essa história e como eles chegaram a ser o que são hoje.

Breve histórico dos planos funerários


A ideia de planos funerários não surgiu de forma isolada.

Ela está intimamente ligada ao conceito de seguros de vida, um tipo de seguro que começou a ser popularizado no século XIX.

Com o aumento da urbanização e da industrialização, as famílias passaram a sentir a necessidade de planejar financeiramente situações imprevistas, como falecimentos.

Durante esse período, começou-se a perceber que os custos com funerais poderiam ser pesados, especialmente em momentos de luto. Dessa forma, surgiram as primeiras ideias de “terceirizar” os cuidados com o funeral por meio de planos e seguros.

O conceito inicial era semelhante ao seguro de vida tradicional, mas com uma aplicação específica para cobrir os custos do sepultamento e outros serviços funerários.

Essas primeiras tentativas de planos funerários começaram a se estruturar principalmente nos Estados Unidos e Europa, onde a cobertura financeira de funerais era algo que passava a ser cada vez mais necessário.


Planos funerários no século XX


No século XX, especialmente nas décadas de 1930 a 1960, o mercado de planos funerários começou a se consolidar, especialmente nos Estados Unidos.

A crescente necessidade de um serviço funerário mais acessível e bem planejado levou ao surgimento de empresas que ofereciam esses planos de maneira mais estruturada.

As características desses primeiros planos eram bem simples, mas importantes:

  • Pagamento antecipado: Os planos funcionavam com o pagamento antecipado ou parcelado, garantindo que os serviços fossem cobertos no momento da morte.

  • Cobertura básica: Incluíam os serviços essenciais como caixão, transporte do corpo, velório e sepultamento.

  • Seguro específico para funeral: Não estavam associados a seguros de vida tradicionais, mas eram contratos específicos para cobrir apenas o funeral.

  • Facilidade e organização: Ofereciam uma maneira de garantir que tudo fosse organizado sem que a família precisasse se preocupar com questões financeiras ou logísticas durante o luto.


Esses primeiros planos eram simples, mas estabeleciam as bases para o que viria a ser um mercado mais sofisticado de serviços funerários.


O surgimento das associações de benefícios funerários

Com o tempo, surgiram as associações de benefícios funerários, especialmente nas décadas de 1950 e 1960.

Essas associações eram formadas por grupos de pessoas que contribuíam mensalmente com uma quantia para garantir a cobertura de seus próprios funerais e dos seus familiares.

Elas funcionavam como cooperativas e se tornaram uma alternativa popular para muitas famílias, especialmente aquelas que não podiam arcar com planos funerários de empresas tradicionais.

Essas associações tinham algumas características importantes:

  • Contribuições periódicas: Os associados pagavam mensalmente, e quando chegava o momento de falecimento, recebiam o serviço previamente contratado.

  • Cobertura básica e serviços adicionais: Inicialmente, cobriam apenas o funeral, mas muitas começaram a incluir outros serviços como cremação, assistência psicológica para a família e outros.

  • Facilidade de acesso: Devido à sua natureza cooperativa, essas associações eram acessíveis a uma maior parcela da população, permitindo o acesso aos serviços funerários sem grandes custos iniciais.


Planos funerários no Brasil


No Brasil, a história dos planos funerários segue uma linha parecida com a dos Estados Unidos, mas com características próprias.

Por aqui, eles começaram a se popularizar nas grandes cidades nas décadas de 60 e 70, mas foi nos anos 90 que o mercado se expandiu significativamente.

As empresas funerárias no Brasil, assim como em outros países, começaram a perceber a necessidade de oferecer serviços diferenciados, como:

  • Cobertura ampliada: Não apenas para o funeral em si, mas também para outros serviços complementares, como assistência jurídica e psicológica.

  • Planos familiares: Com o crescimento das ofertas de planos funerários, muitas empresas começaram a oferecer pacotes familiares, incluindo toda a família no plano.

  • Parcelamento: A possibilidade de pagar os planos funerários em parcelas mensais começou a atrair muitos clientes, tornando os serviços mais acessíveis.


Os planos funerários modernos

Hoje, os planos funerários são muito mais sofisticados do que os oferecidos no passado.

As empresas especializadas oferecem uma ampla gama de serviços, desde a preparação do corpo até a organização de cerimônias e tributos personalizados.

O mercado evoluiu para se adequar às novas demandas de consumidores, que buscam tanto economia quanto conforto para este momento tão delicado.

Conclusão

Os planos funerários evoluíram consideravelmente desde seus primeiros modelos no século XIX.

O que começou como uma simples ramificação de seguro de vida transformou-se em uma solução específica e completa, com o objetivo de oferecer o máximo de tranquilidade possível aos familiares enlutados.

Agora, mais do que nunca, é possível encontrar planos funerários acessíveis, que atendam às necessidades de diferentes perfis de clientes, proporcionando segurança financeira e o apoio emocional necessário.

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